( Análise inicial vou atualizar pra versão mais completa depois conforme necessário.) 26º entrada principal da série Atelier, Yumia é o inicio de mais um arco da série de JRPGs da Gust. Dessa vez com uma história num tom bem diferente do habitual, em Yumia a alquimia é vista como uma coisa proibida e destrutiva responsável pela ruína do império de Aladissian, onde se passa o mundo do game. Yumia tem como objetivo descobrir as reais intenções de sua falecida mãe e também provar a todos que a alquimia pode sim, ajudar as pessoas, para isso ela contará com um grupo de personagens que serão introduzidos na história aos poucos, e que mesmo inicialmente céticos , começam a notar as possibilidades alcançáveis através do dom de Yumia. Core da gameplay de Atelier, a sintetização em Yumia introduz várias novas mecânicas. Em campo, você pode executar sínteses simples para criar balas para o cajado de Yumia, bandagens para cura e outras ferramentas de exploração. No Atelier, ela se envolve em um sistema mais complexo para criar itens facilmente reconhecíveis por veteranos na série. Mesmo levemente mais simplificado, ainda existe muita profundidade e a necessidade de se procurar materiais de diferentes qualidade para se alcançar o resultado almejado, os materiais coletados têm qualidades e características diferentes, mas o novo sistema de ressonância desempenha um papel crucial. Certos materiais expandem um campo de ressonância, aprimorando a síntese. Quando uma pontuação específica é alcançada, materiais adicionais podem ser adicionados para melhorar a qualidade. Atender a certos limites também adicionará um slot a um item, eses slots podem ser preenchidos com os Trait Crystals que concedem novas características aos itens criados. É um sistema que inicialmente pode parecer confuso, mais ainda se esse acabar sendo seu primeiro jogo da série, mas pra quem já é escovado não demora mais que 5 minutos para entender XD. Outra coisa que teve leves mudanças foi o combate, ele ainda usa o ATB que estreou em Ryza, dessa vez dando boa liberdade ao jogador se movimentar como num circulo, os inimigos sempre ficam no meio e os personagens da party ao redor, vc pode usar skills livremente atribuídas aos botões ABXY e criar combos com elas, cada skill tem uma quantidade de vezes que pode ser ativada e se vc usa ela muitas vezes seguidas precisa esperar por um cooldown até conseguir usar novamente. Também é possivel usar os clássicos itens como bombas, itens de cura e etc, o combate é ágil e continua caótico, mas ele consegue agradar quem curtia o turno básico usado nos games passados, e também a galera que só começou a jogar a partir do Ryza. Outro grande destaque vai para a exploração, sendo oficialmente o primeiro jogo da série que pode ser considerado de fato de mundo aberto, existe muita coisa pra ser explorada em Yumia e o mundo do game é BEM grande, com 5 areas enormes , vários pontos de interrogação pra investigar, dungeons opcionais pra explorar com puzzles diversos para resolver, e o jogo te dá bastante liberdade mesmo para entrar em áreas com inimigos de level bem superior ao de sua party. No geral Yumia da um ótimo passo evolutivo sem perder a essência da série. A história com um tom mais sério, onde os NPCs inicialmente veem Yumia como uma "bruxa" é bem diferente do explorado no ultímos anos. eu diria que ele quase resgata a vibe do arco Iris lá do PS2, oq é no final, algo excelente.